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Tio que matou sobrinha morre após espancamento na cadeia

08 de Jan de 2025 | 10:00h

Rapaz(Tio)que matou sobrinha morre após espancamento na cadeia 25/03/2012 O lavrador Adriano Pereira Ramos, 22, morreu na quinta-feira (22/03), no hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni (MG), Vale do Mucuri onde estava internado para se recuperar de lesões causadas por espancamentos praticados por colegas de cela. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). Segundo o auxiliar de necropsia, Francisco Couy Rodrigues, a vítima sofreu traumatismo craniano. “Durante nossa perícia constatamos vários hematomas no corpo e fratura de costela. Mas, o que o levou à morte foram as lesões na cabeça. O preso chegou em coma hospital e não resistiu aos ferimentos”, explicou. Adriano confessou ter matado a sobrinha de um ano e dois meses e atirado na mãe da criança, sua irmã, que escapou com vida porque se fingiu de morta. O crime aconteceu na zona rural de Ladainha, na semana passada. A Polícia Civil informou que o laudo médico será anexado ao inquérito policial que envolve a morte da sobrinha de Adriano. O rapaz estava detido na Cadeia Pública de Teófilo Otoni há uma semana. Sua estadia na unidade prisional será investigada. A Polícia Civil pretende apurar a culpabilidade dos presos que o agrediram. Adriano agrediu a pauladas a sobrinha, depois de atirar contra a mãe da criança, Vanice Pereira Ramos, sua irmã. Os irmãos se desentendiam a algum tempo, mas a motivação que levou o autor ao acesso de fúria foi por causa de um cachorro. Vanice teria espantado o cão da casa onde ambos moravam após o animal tomar uma bolacha das mãos da filha. Adriano e Vanice discutiram dias depois. Ela ameaçou contar à polícia que ele cultivava quatro pés de maconha na propriedade, momento em que o mesmo disparou contra a irmã. O tiro de espingarda também atingiu a criança, o que motivou sua morte. Mesmo assim, ele atacou o bebê a pauladas. Vanice escapou porque se fingiu de morta. Adriano fugiu, mas a polícia o localizou horas depois, quando saia de uma mata próximo à residência para beber água. Detido e interrogado, acabou confessando o crime. FONTE:DIARIO DE TEOFILO OTONE


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