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Audiência pública vai debater exploração de grafita em Almenara

08 de Jan de 2025 | 10:00h

Audiência pública vai debater exploração de grafita em Almenara A SUPRAM-Superintendência de Regularização Ambiental realiza nesta segunda-feira (19/03/12) audiência pública para analisar o pedido de licenciamento prévio feito pela Magnesita para explorar grafita no município de Almenara(MG). A audiência será realizada no Sesc daquela cidade, no baixo Jequitinhonha. De acordo com a analista ambiental da Supram, a geógrafa Cristiane Alves Costa, a audiência é um dos procedimentos exigidos pelo órgão ambiental para que a empresa possa adquirir as três licenças: a prévia, a de instalação e de operação. “ É na audiência pública que a comunidade é ouvida e informada do empreendimento, dos seus impactos ambientais, econômicos, culturais e sociais”, disse a geógrafa. “Somente depois de vistorias e informações de todos os estudos e relatórios de impactos ambientais (EIA-RIMA) é que vamos emitir um parecer”, informou Cristiane Alves. Segundo ela, cinco técnicos vão analisar a documentação, entre eles, engenheiros ambientais, biólogos e geógrafos. O parecer da Supram é encaminhado ao COPAM- Conselho de Política Ambiental de Minas Gerais, que é um órgão consultivo e deliberativo, subordinado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. “ Se o Copam negar o pedido de Licença Prévia, por entender que ele necessita de informações complementares a empresa pode entrar com novo pedido. A licença vale de 4 a 6 anos e antes do vencimento, a interessada deve entrar com o pedido da Licença de Instalação, que permite a empresa instalar os equipamentos para extração do minério”, disse a geógrafa. De acordo com o vereador Roberto Amaral (PMDB) a exploração de grafita em Almenara vai gerar cerca de 550 empregos. EMPRESA QUER INVESTIR 80 MILHÕES EM ALMENARA A Magnesita, com sede em Contagem, foi criada em 1939, após a descoberta de depósitos de magnesita em Brumado, no estado da Bahia. Suas atividades industriais começaram em 1944, em Contagem (MG) com a produção de refratários aluminosos e silico-aluminosos e, a partir de 1948, produzindo também magnesianos e cromo-magnesianos. Possui atividades em vários paises da América do Sul, Estados Unidos, Europa e Ásia. Para não depender da importação para suas fábricas, a empresa pretende investir R$ 80 milhões no projeto de extração e beneficiamento da grafita em Almenara. A reserva, na região de São Domingos e Água Bela, zona rural do município, é suficiente para mais de 50 anos de exploração, gerando 40 mil toneladas por ano. Não há tijolo ou outro tipo de refratário para aço que não leva grafita. Mas a empresa vislumbra além disso. Nesse mineral, enxerga também a potencialidade de aplicações mais nobres, de alto valor agregado, como baterias de carros elétricos e itens da indústria eletroeletrônica e de alta tecnologia, como celulares, ipads e telas de computadores. FONTE:JORNAL GAZETA DE ARAÇUAÍ c/ repórterSérgio Vasconcelos


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