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A UFVJM é nossa! este foi o grito dos manifestantes do Vale

15 de Jan de 2025 | 10:00h

“A UFVJM é nossa!” este foi o grito dos manifestantes do Vale Falas de revolta marcaram reunião do CONSU da UFVJM em Diamantina Dia 07.10.2011, sexta-feira, será um dia bem lembrado por muitos moradores do Vale do Jequitinhonha. Foi quando aconteceu uma reunião do CONSU – Conselho Universitário da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina. Álbano Silveira Machado, Banu, fez intervenção em nome do "Movimento UFVJM é nossa!" A criação de campus da UFVJM fora do Vale, em Janaúba e Unaí, era a principal preocupação. Manifestantes indignados de várias cidades do Vale do Jequitinhonha colaram no peito um adesivo como aviso de disposição de luta: "A UFVJM é nossa!".Os manifestantes viajaram mais de 600 quilômetros. De várias cidades do Vale como Araçuaí, Berilo, Virgem da Lapa, Monte Formoso, Itinga, Itaobim, Minas Novas, Capelinha, Coronel Murta, Diamantina, Almenara e Jequitinhonha. Quando foi lido um relatório que uma comissão da Universidade aprovava campus em Unaí e Janaúba, vários participantes pediram a palavra. O Reitor deu a palavra a cada um inscrito com o tempo de 2 minutos, em um verdadeiro desrespeito aos cidadãos do Vale do Jequitinhonha. Os representantes políticos falaram o tempo que quiseram. Álbano Silveira Machado-Banu, psicólogo de Berilo, falou em nome do “Movimento A UFVJM é nossa!”. Disse que a UFVJM foi conquistada com muita luta pelo povo do Jequitinhonha. Há mais de 30 anos, lutávamos por ela. O Presidente Lula recebeu um documento para criá-la em 11.01.2003, quando da visita presidencial à cidade de Araçuaí, no Médio Jequitinhonha. Poucos meses depois, um projeto de lei dava entrada na Câmara dos Deputados. A UFVJM foi criada com os dois campi de Diamantina e Teófilo Otoni. Ficou a proposta que os próximos campi seriam de Araçuaí e Almenara. O CONSU aprovou o REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades, em 2009.projeto do MEC que também afirma a mesma coisa. Arrematou a fala dizendo que a UFVJM tem nos seus estatutos a obrigação de servir ao Vale do Jequitinhonha, Coerência técnica e política foi cobrada pela enfermeira e Secretária de Saúde, de Itaobim, Mafávlia Aparecida Mafávlia Aparecida, enfermeira e Secretária de Saúde de Itaobim, registrou que “documentos do Mesovales e outros foram entregues à UFVJM e nada de resposta. Ao mesmo tempo, aprova dois campi em cidades fora do Vale sem apresentação de nenhum estudo técnico. É um absurdo isso!” Zuzu do Cismeje, Maria José de Loredo, assistente social, de Araçuaí, soltou sua ira contra os conselheiros, dizendo que os senhores doutores e mestres deviam aprender a respeitar o Vale do Jequitinhonha, dizendo que tudo na academia vinha sendo decidido nos bastidores. E finalizou: “Acorda, Universidade”. Maria José de Loredo, a Zuzu, ficou indignada com "a falta de respeito dos senhores doutroes e mestres da UFVJM". Rosélia Ferreira, de Coronel Murta. da Diretoria Regional de Saúde, afirmou: Não concordo com decisão que vem de cima pra baixo. Temos que acatar? O MEC impõe a criação de campus fora do Vale e temos que aceitar? Não temos condições de decidir assim.Proponho que o CONSU mostre independência e rejeite a proposta de campus fora do Vale . Maria do Rosario Sampaio, pesquisadora da Fundacentro/MTE e doutoranda pela PPGSS/UERJ Maria do Rosário Sampaio protestou afirmando que sempre, até mesmo a UFVJM, vem tratando os cidadãos do Vale do Jequitinhonha como de segunda categoria, mas "mas somos cidadãos que lutam, que transformam e transformarão esta região. Até entendemos a luta do povo de Janaúba, mas não aceitamos de jeito nenhum dar um polo da UFVJM para a cidade de Unaí, cujo prefeito é um assassino de fiscais do Ministério do Trabalho". O Reitor Pedro Ângelo protestou e pediu para não ofender nenhuma autoridade constituída. Zara repetiu e bateu boca com o Reitor, afirmando:"É um assassino de meus colegas de trabalho e deveria estar preso, na cadeia. Agora, tem que matar para conseguir um campus universitário?". Estudante do ensino médio, de Itaobim, Aurizabete Gonçalves A participação dos representantes de cidades era majoritariamente de mulheres. Uma jovem mexeu com os sentimentos de todos. Aurizabete Gonçalves de Souza, estudante de 17 anos, de Itaobim, emocionou-se e sensbilizou os presentes quando disse que gostaria de continuar estudando, fazendo faculdade, que os doutores e mestres do CONSU não podassessem seus sonhos e de milhares de estudantes do Vale. FONTE:blog do banu


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