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Anastasia autoriza asfalto de R$ 150 milhões no noroeste de Minas.Vale do Jequitinhonha continua esperando.

11 de Jan de 2025 | 10:00h

Anastasia autoriza asfalto de R$ 150 milhões no noroeste de Minas. Vale do Jequitinhonha continua esperando. Rodovia de 94,8 quilômetros atende ao agronegócio do gado, soja e milho de Paracatu e João Pinheiro. Dois trechos dos Caminhos do Vale são menores, mas estão na poeira: Virgem da Lapa-Lelivéldia-Ijicatu e Chapada do Norte-Leme do Prado. O governador Antônio Anastasia autorizou, na semana passada, dia 25.09, na cidade de Paracatu, no noroeste de Minas, perto de Brasília, o início de obras de pavimentação do trecho de rodovia entre os entroncamentos LMG-690 (Paracatu) - Entre Ribeiros - MG-181 (Brasilândia de Minas). A obra contará com investimentos de R$ 149,9 milhões, incluindo desapropriações. O trecho possui 94,8 quilômetros e está entre os dez mais extensos do Caminhos de Minas. Esta obra passará por muitas fazendas de gado, soja e milho, servindo à pequena cidade de Brasilândia de Minas, em um município de 12. 821 habitantes, emancipado de João Pinheiro, em 1997. Por que o Governador não investe no Vale do Jequitinhonha? Porque o Vale do Jequitinhonha não tem lideranças políticas - deputados estaduais e federais - que pressionam o governo para executar obras estruturantes como pavimentação de estradas, hospitais regionais ou investimentos em energia e comunicações para atrair investimentos públicos e privados. Esta obra no noroeste acontece devido à pressão dos deputados estaduais Mauri Torres (PSDB) e Gustavo Perrela (PV), deputados federais Antônio Andrade e Silas Brasileiro (PMDB), Eros Biondini (PTB). O Vale do Jequitinhonha não tem parlamentar que pode chamar de seu. Sempre a prioridade do deputado estadual ou federal é sua terra de origem. Depois, se sobrar ele pensará no Vale, que só serve para complementar sua votação e decidir sua eleição. Esta obra de asfalto anunciada para o noroeste tem uma extensão maior que o trecho entre Virgem da Lapa-Lelivéldia-Ijicatu (José Gonçalves de Minas), no Médio Jequitinhonha, que ligaria o Vale pela via asfáltica. São apenas 40,5 km de asfalto. Outra obra fundamental é o asfalto entre Chapada do Norte e Leme do Prado, com apenas 18 km. Ou seja, 58,5 km aplicados no Vale do Jequitinhonha dariam um impacto sócio-econômico muito grande. Cerca de metade do investimento da obra anunciada no noroeste de Minas. Há vários outros trechos ns Caminhos do Vale que necessitam urgente de pavimentação como Capelinha-Itamarandiba-Senador Modestino Gonçalves, Araçuaí- Novo Cruzeiro e Almenara-Pedra Azul, entre tantos outros. Mas, o agronegócio e os interesses de deputados votados no noroeste têm prioridade na agenda e investimentos do governo de Minas. Via Blog do Banu


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