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Itinga mantém tradição da festa de Nossa Senhora D' Ájuda

11 de Jan de 2025 | 10:00h

Itinga mantém tradição da festa de Nossa Senhora D' Ájuda Em Itinga, (MG) o rio Jequitinhonha divide o outro lado da vida, onde convive duas cidades e ambas com seus padroeiros. Uma delas é Nossa Senhora D’Ájuda, padroeira do bairro Porto Alegre, na chegada da cidade. A festa realizada de 30 de agosto a 8 de setembro levou milhares de pessoas àquela hospitaleira cidade às margens do rio Jequitinhonha. Com apoio da prefeitura municipal, a festividade propõe o resgate dos valores humanos, históricos e sócio-culturais desta manifestação profano-religiosa tão importante na cultura do povo itinguense. A festividade nasceu há mais de 50 anos e Nossa Senhora D ‘Ajuda tornou-se a protetora do bairro. Atualmente, o teor puramente religioso que a festa possuía no período inicial, deixou de existir. Durante toda a semana, devotos da cidade e municípios vizinhos, participaram das celebrações realizadas pela paróquia Santo Antonio, a exemplo da benção para cura de depressão, batizados, reza do terço e procissão, cujo tema este ano foi “ Deus quer precisar da mulher”. `A noite, a principal praça ddo bairro contou com barracas de alimentação e shows de bandas, com muito axé, MPB , forró e música sertaneja. O prefeito da cidade Adhemar Marcos, (PSDB)conta que este ano foi a primeira vez que se instalou um palco na praça para shows, além de barracas padronizadas para venda de comidas e bebidas. “ Isso não existia. Então decidimos organizar melhor a festa para atender os visitantes”, disse o prefeito. Outra tradição da festa são as barracas dos camelôs que ocupam uma grande extesão de uma das principais avenidas do bairro. É um verdadeiro shoping popular a céu aberto, onde você encontra de tudo um pouco, desde utensílios domésticos, brinquedos, vestuário para cama, mesa e banho, sem falar nos famosos DVDs e Cds piratas para todos os gostos. Buscar apreender os diversos sentidos da festa incumbe em investigar aspectos muitas vezes ocultados na memória social da comunidade. A celebração da padroeira deve ser vista como a auto-representação de um grupo, uma expressão que busca reforçar a identidade e, ao mesmo tempo, limitar territorialidades. “ Aqui cada bairro tem um padroeiro , mas o padroeiro oficial da cidade é Santo Antonio”, diz uma devota. Durante a festa milhares de pessoas desfilam no mesmo caminho, pelas mesmas ruas e becos históricos da cidade com seus casarões e a beleza do rio Jequitinhonha,. Sem dúvida alguma, a festa já pertence ao calendário das importantes celebrações religiosas da região. Ano que vem tem mais. Fonte: Gazeta de Araçuai Sérgio Vasconcelos Repórter


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