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Prefeituras de Araçuaí e Taiobeiras envolvidas em operação da Polícia Federal devido a desvio de recursos

11 de Jan de 2025 | 10:00h

Prefeituras de Araçuaí e Taiobeiras envolvidas em operação da Polícia Federal devido a desvio de recursos Operação está sendo realizada em 10 estados e no Distrito Federal. Segundo a Polícia Federal, fraude chegaria a R$ 400 milhões. Michelly Oda, do G1 Grande Minas Fonte: G1 A Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União e Receita Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (09.09.13), a operação "Esopo", de combate ao desvio de recursos públicos a partir de processos licitatórios. Segundo a PF, o esquema criminoso atuava por meio de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), constituída por empresas, pessoas físicas, agentes públicos, prefeituras, Governos Estaduais e ministérios do Governo Federal. Em cinco anos, o prejuízo seria de R$ 400 milhões, em 10 estados e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, os focos são as prefeituras de Araçuaí e Taiobeiras, no Vale do Jequitinhonha, Coração de Jesus, Januária, São Francisco e São João da Ponte, no Norte de Minas, e Três Corações, Sul de Minas. São alvos também um Instituto do Governo de Minas Gerais, um Ministério do Governo Federal e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão. Primeiras informações são de que os ex-prefeitos de Januária, Murílio Arruda, e Fábio Luiz Cordeiro, de São João da Ponte, já estariam detidos na sede da Polícia Federal, de Montes Claros. A operação consiste no cumprimento de 101 mandados judiciais, sendo 44 de busca e apreensão, 20 de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, 25 de prisão temporária e 12 mandados de condução coercitiva. População de São João da Ponte faz manifestação contra corrupção e comemora prisão do ex-prefeito Fábio Luiz Cordeiro, conhecido como Fábio Madeira. Administração do ex-prefeito Aécio Jardim, de Araçuaí, no Médio Jequitinhonha, é suspeita de desvio de recursos, mais uma vez, sendo alvo do Ministério Público e Polícia Federal. De acordo com a investigação, a organização criminosa fraudava licitações e direcionava a contratação dos serviços à Oscip. A PF aponta que, após firmado o contrato, os serviços eram superfaturados ou não eram executados. O dinheiro da fraude era repassado às empresas que participavam do esquema, com retorno desses valores para os agentes públicos envolvidos. Os envolvidos podem responder por formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. As penas máximas podem chegar a 30 anos. Fonte: G1, com alterações Via Blog do Banu


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