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Polícia Civil descarta nova pista e afirma que Emily não está em Belo Horizonte
12 de Jan de 2025 | 10:00hPolícia Civil descarta nova pista e afirma que Emily não está em Belo Horizonte A garota, de 8 anos, está desaparecida desde 4 de maio. O caso já é tratado pela polícia como sequestro e cárcere privado. Um dia depois de informar a um jornal de Belo Horizonte que Emily Ferrari, de 8 anos, poderia estar na capital mineira, a Polícia Civil descartou a informação nesta quarta-feira (7) e as buscas pela menina continuam. Emily foi vista pela última vez há três meses em Rio Pardo de Minas, no Vale do Jequitinhonha (MG) As investigações aconteciam em Belo Horizonte depois que uma denúncia dava conta de que uma menina parecida com Emily tinha sido vista na capital. Ainda na terça-feira, horas depois de conceder entrevista ao jornal , a delegada Cristina Coelli Cicarelli Masson, que preside o inquérito do caso, foi até a casa da garota e descartou a hipótese. Segundo a Polícia Civil, a menina é tão parecida com Emily que os agentes ficaram impressionados. Há duas semanas, a polícia recebeu uma outra denúncia anônima de um homem que dizia ter encontrado uma boneca negra parecida com a que ele viu na imprensa e que poderia ser de Emily. No entanto, o denunciante não voltou a entrar em contato com a corporação e o brinquedo não chegou às mãos das autoridades. O caso já é tratado pela polícia como sequestro e cárcere privado, informou a delegada. Porém, o sequestro seria o meio de o agressor atingir o objetivo final, que pode ser, dentre outras coisas, doação ilegal de órgãos, mendicância, exploração sexual ou mão de obra infantil, tráfico de pessoas e até estelionato. Nenhuma das possibilidades foi descartada, até o momento. Busca paralela Mesmo não recebendo informações constantes sobre o caso da filha, a mãe de Emily, a cabeleireira Tatiany Ferrari, de 29 anos, diz acreditar que o desfecho da história será feliz. “Não estou tranquila. Para mim é como se tivesse acontecido hoje. Mas estou confiante, porque a gente sabe que a polícia está trabalhando, e é a delegacia especializada que está à frente”, afirmou. Os pais de Emily realizam um trabalho de busca paralelo às investigações da polícia. Enquanto não recebem informações mais concretas sobre o que pode ter acontecido com a criança, o pai, Leandro Campos, prepara-se para ir com a família divulgar a foto da filha no Maracanã, no Rio de Janeiro, durante o jogo entre Flamengo e Fluminense, no próximo domingo (11). Segundo Campos, cerca de 50 pessoas de sua família estarão no estádio vestidas com blusas com a foto de Emily, além de faixas e cartazes. “Já acertamos tudo com o marketing do Fluminense, e a doutora Cristina já conseguiu a liberação para passarmos a foto dela no telão. Além disso, ela já falou com a polícia do Rio, que vai ajudar”, contou Campos, que espera conseguir uma divulgação nacional para o caso. Já a mãe, Tatiany, concentra seus esforços em espalhar a foto da filha pela internet. “Eu fico bastante no Facebook e mando muitos e-mails. A minha vontade era sair da cidade e ir para outros lugares, mas eu estou atada. Eu não consigo sair de Rio Pardo de Minas”, desabafou. Quem tiver qualquer tipo de informação sobre o paradeiro de Emily pode entrar em contato com a polícia pelos telefones: 181 ou 0800 28 28 197. Não é preciso se identificar. Fonte: O Tempo Via Gazeta de Araçuaí
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