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Capelinha: Atual administração não pagou um centavo à empresa de falcatruas do INSS
12 de Jan de 2025 | 10:00hCapelinha: Atual administração não pagou um centavo à empresa de falcatruas do INSS Polícia Federal apura responsabilidades de pagamentos de R$ 2,7 milhões à empresa pela Prefeitura de Capelinha. Prejuízos chegaram a R$ 4,5 milhões com multa da Receita Federal. Prefeito Zezinho da Vitalina suspendeu contrato em 14 de janeiro e processou empresa DIGICORP por prejuízos ao Município . O prefeito municipal de Capelinha, José Antônio Alves de Sousa, o Zezinho da Vitalina, soltou uma nota de esclarecimento à população, informando que sua administração não pagou um centavo ao esquema de desvios de recursos para pagar precatórios do INSS. A nota informa que "o prejuízo poderia ser maior se não tivesse rescindido o contrato". A rescisão foi feita no dia 14 de janeiro de 2013, por decisão do atual prefeito que autorizou a análise do contrato, logo que assumiu a Prefeitura. A Procuradoria do Município detectou irregularidades legais e administrativas, e apresentou parecer técnico pelo rompimento do contrato. Em 2013, não houve pagamento de nenhum centavo à empresa, segundo a Assessoria de Comunicação. A Prefeitura informa que o contrato 0156/2011, com a empresa Digicorp Consultoria e Sistemas foi assinado em novembro de 2011, resultando em um prejuízo de R$ 4,5 milhões, sendo R$2,7 milhões pagos à Digicorp Consultoria e Sistemas, com sede no Espírito Santo, na compra de precatórios falsos, mais de R$ 907 mil de multa e R$ 268 mil de juros, resultantes da autuação aplicada pela Receita Federal, por irregularidade no pagamento da dívida com o INSS. Esta empresa é a principal articuladora de um esquema de corrupção com venda de precatórios falsos do INSS à 11 Prefeituras de Minas que desviou R$ 71 milhões. A Polícia Federal realizou a Operação Violência Invisível, prendendo três ex-prefeitos, de Montes Claros, Pirapora e Janaúba, além de empresários, servidores públicos e advogados. A Operação da Polícia Federal aconteceu no dia 2 de julho. Segundo o jornal Acontece Regional, da Capelinha, a atual administração , por meio da Procuradoria do Município, providencia uma ação contra a Digicorp na tentativa de ser ressarcida dos danos causados pela empresa. Mas a própria Polícia Federal afirma que o grupo empresarial que vendeu falsos precatórios já havia sido preso em abril de 2012, na operação Camaro, e que estes recursos não serão recuperados. Conforme a Polícia Federal, os responsáveis pelo esquema responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, fraude às licitações, corrupção ativa e passiva, dentre outros. Os nomes dos investigados em Capelinha estão sendo mantidos em sigilo, segundo o jornal Acontece Regional. Denúncia de jornal de Mediolli Em reportagem do jornal online Super Notícias, do grupo do ex-deputado federal Vittorio Medioli, há uma revelação que houve um pagamento à empresa Digicorp de R$ 216.797,68, no dia 12.12.2012, três dias após o falecimento do ex-prefeito Pedro Vieira da Silva, utilizando a senha da conta da Prefeitura. Embora o jornal denuncie que houve saques em três dias de R$ 763.465,25, a reportagem apresenta apenas o documento de uma retirada de R$ 216.797,68. Esta retirada aconteceu no mesmo dia de posse da ex-vice-prefeita, Hedy-Lamar Cordeiro (PV), que ocupou o cargo de Prefeita Municipal. Dois dias depois, em 14.12.12, Hedy-Lamar Cordeiro renunciou ao cargo. Via Blog do Banu
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