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Governo de Minas gastou R$ 40,5 milhões na construção do Mineirão. Governo Federal não pôs um centavo
13 de Jan de 2025 | 10:00hGoverno de Minas gastou R$ 40,5 milhões na construção do Mineirão. Governo Federal não pôs um centavo. Governo Federal avisa: obras de estádios da Copa foram financiados por empréstimos bancários do BNDES Quem gastou dinheiro público foram governos estaduais e prefeituras. A gritaria nas ruas do país apontou que gastos com a Copa do Mundo, principalmente com a construção de novos estádios, é um absurdo. A grande mídia, que sempre distorce os fatos quando quer dar o golpe de estado, nunca informou que o Governo Federal não investiu nestas obras. Por outro lado, o governo Dilma ficou calado e também não informou quanto gastou. Os Ministérios do Planejamento e do Esporte divulgaram nota, informando que o governo federal participou com financiamento das obras, pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Dinheiro público quem dispendeu foram governos estaduais e prefeituras. Governo de Minas: R$ 40,5 milhões no Mineirão O Governo de Minas gastou R$ 40,5 milhões na construção do Estádio Mineirão que foi entregue à iniciativa privada e ao Cruzeiro Esporte Clube. O BNDES financiou R$ 400 milhões. Já o consórcio de empresas construtoras (Construcap, Egesa e Hap Engenharia), entrou com R$ 254,5 milhões. O Mineirão foi orçado em R$ 426 milhões, mas custou R$695 milhões. Veja a Nota dos dois Ministérios: "- Não há um centavo do Orçamento da União direcionado à construção ou reforma das arenas para a Copa. - Há uma linha de empréstimo, via BNDES, com juros e exigência de todas as garantias bancárias, como qual-quer outra modalidade de crédito do banco. O teto do valor do empréstimo, para cada arena, é de R$ 400 milhões, estabelecido em 2009, valor que permanece o mesmo até hoje. O BNDES tem taxas de juros específicas para diversas modalidades de obras e projetos. O financiamento das arenas faz parte de uma dessas modalidades. - Não houve qualquer aporte de recursos do Orçamento da União nos últimos anos para a Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília). Portanto, a matéria do UOL está errada. Não há recurso algum do Orçamento da União para a obra de nenhuma das arena, o que inclui o Estádio Nacional Mané Garrincha. - Isenções fiscais não podem ser consideradas gastos, porque alavancam geração de empregos e desenvolvi-mento econômico e social, e são destinadas a diversos setores e projetos. Só as obras com as seis arenas concluídas até agora geraram 24.500 empregos diretos, além de milhares de outros indiretos, principalmente na área da construção civil. - É importante reforçar que todos os investimentos públicos do Governo Federal para a preparação da Copa 2014 são em obras estruturantes que vão melhorar em muito a vida dos moradores das cidades. São obras de mobilidade urbana, portos, aeroportos, segurança pública, energia, telecomunicações e infraestrutura turística. - A realização de megaeventos representa para o país uma oportunidade para acelerar investimentos em infraestrutura e serviços, melhorando as cidades e a qualidade de vida da população brasileira. Os investimentos fortalecem a imagem do Brasil, de seus produtos no exterior e incrementa o turismo no país, gerando mais empregos e negócios para o povo brasileiro". Ministério do Esporte. Ministério do Planejamento, Orçamento Unidade De Gestão Energética Governo do Estado gasta R$ 40,5 milhões no Mineirão BELO HORIZONTE - MINEIRÃO Orçado inicialmente em R$ 426 milhões, o Mineirão pronto custou R$ 695 milhões. O consórcio responsável pela obra foi o Minas Arena (Construcap, Egesa, Hap Engenharia). O governo de Minas Gerais investiu R$ 40,5 milhões nas obras do estádio. Já o próprio consórcio entrou com mais R$ 254,5 milhões e por fim o BNDES investiu os outros R$ 400 milhões. Governo do Rio: R$ 482,9 gastos no MARACANÃ Palco da final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã custou aos cofres públicos R$ 882,9 milhões (apenas o estádio). O valor inicial estava estipulado em R$ 600 milhões. O consórcio responsável pela reforma foi formado por Odebrecht, IMX e OAS. O financiamento do BNDES foi de R$ 400 milhões, enquanto que o governo estadual entrou com mais R$ 482,9 milhões. SÃO PAULO - ARENA CORINTHIANS - Prefeitura gastará R$ 420 milhões Único estádio com previsão de entrega para janeiro do ano que vem, a Arena Corinthians deverá custar R$ 820 milhões (até o momento, valor igual ao do orçamento inicial). A empreiteira responsável pela obra é a Odebrecht. O investimento público acontecerá da seguinte maneira: o BNDES entrará com R$ 400 milhões e a Prefeitura de São Paulo (via CIDS), com R$ 420 milhões. Leia mais sobre gastos com estádios aqui: http://www.diariodecanoas.com.br/copa-das-confederacoes/458921/gastos-publicos-com-os-estadios-da-copa-ja-passam-de-r-8-5-bilhoes.html Via Blog do Banu
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