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Cerca de 2 mil pessoas participam de Audiência Pública sobre Segurança, em Angelândia

13 de Jan de 2025 | 10:00h

Cerca de 2 mil pessoas participam de Audiência Pública sobre Segurança, em Angelândia Foto: Adilio Gomes Mais de 2 mil pessoas compareceram ao evento para debater problemas da segurança no município. O evento foi uma iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal com os comerciantes, setores da agropecuária, indústria, igrejas e escolas . Foi realizada na quarta-feira(15/05), na cidade de Angelândia, Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, uma audiência pública para debater questões sobre a segurança pública no município. Participaram do evento, mais de 2 mil pessoas e principais autoridades do poder público representado pelo prefeito Thiago Pimenta, da presidente da Câmara municipal Giusa D’Leutério, da segurança pública, pela Delegada da Polícia Civil, e do Poder Judiciário, pelo promotor de Justiça Cristiano e dos Juízes Leonardo Cohen Prado e Fernando Lamego Sleumer, além de repórteres de diversos veículos de comunicação. A audiência foi motivada pelos recentes episódios de violência, roubos e vandalismos que vêm acontecendo na cidade nos últimos meses, deixando preocupada a população com o aumento da onda de crimes O evento foi uma iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal com os comerciantes, setores da agropecuária, indústria, igrejas e escolas. Moradores e comerciantes afixaram várias faixas na cidade e na quadra poliesportiva onde aconteceu o evento. As mensagens cobravam solução das autoridades civis e militares para o problema. Em seu pronunciamento, o prefeito municipal Thiago Pimenta, mostrou sua preocupação com o crescimento da criminalidade e cobrou das autoridades uma intervenção em favor dos cidadãos de bem da cidade de Angelândia. Ele disse também que é preocupante a situação do efetivo policial no município que conta apenas com 5 policiais sendo que 4 deles estão de licença médica, restando apenas 1 policial para realizar as operações. "Esta reunião é para mostrar que nós queremos mudança, que Angelândia merece ter mudança, que só irá acontecer principalmente se as autoridades aqui presentes se mobilizarem para que isso aconteça ". – salientou o prefeito. O professor Narcélio Fernandes elaborou uma carta de desabafo, que foi lida e emocionou o público presente, pois contextualizava todo o anseio da sociedade em dizer como estavam se sentindo diante de toda esta situação. O Major da Policia Militar, Anderson Aguilar, mostrou-se surpreendido com tamanha mobilização da sociedade angelandense, e se colocou a disposição para esclarecimentos. Disse também que reconhece o estado do quadro de efetivo da polícia que não é suficiente, e que pela lei a quantidade correta seria 8 policiais e não apenas 5. “Não temos condições de enviar ninguém de imediato para a cidade, isso prevê uma logística, não posso pegar um policial com família, filhos na escola e determinar pra ele a partir de amanhã deverá trabalhar em outra cidade” – disse o Major. O promotor de Justiça, Cristiano , sugeriu ao Major, que devido às circunstancias em que a cidade de Angelândia passa com seu quadro de policiais reduzido, onde apenas 1 policial está no cumprimento da função, já que eventualmente os outros 4 policiais estão de licença médica, que o Comandante destacasse provisoriamente o efetivo policial em substituição aos de licença. O Major da Polícia Militar se comprometeu em disponibilizar uma viatura com destacamento policial de Capelinha, durante este período crítico para a cidade de Angelândia, durante o dia e outra viatura para o turno da noite, como medida paliativa. Prometeu efetivar mais 1 policial para o quadro de efetivos de Angelândia, passando assim de 5 para 6 policiais no destacamento. O juiz de Direito, Fernando Lamego Sleumer, cobrou das autoridades presentes o empenho na solução dos problemas apresentados e pediu cooperação da população , denunciando pelos telefones da polícia civil, que pode ser feito anonimamente, trabalhando em rede, um ajudando o próximo nesta missão de assegurar a paz no meio em que vivemos. Fonte: ASCOM - Prefeitura de Angelândia


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