Notícias
Diretor comparece, mas exibição de 'Febre do Rato' é adiada em Araçuaí
16 de Jan de 2025 | 10:00hDiretor comparece, mas exibição de 'Febre do Rato' é adiada em Araçuaí Fonte: G-1 O Cinema Meninos de Araçuaí adiou a estreia do filme 'Febre do Rato' que aconteceria na sexta-feira (21), em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. O diretor do longa-metragem, Cláudio Assis, esteve na cidade para acompanhar o lançamento, mas não houve exibição do filme. De acordo com a coordenadora do cinema, Advete Santana, problemas técnicos impediram que o filme fosse rodado. "Infelizmente houve um problema que não poderemos resolver a tempo. Lamentamos muito não exibir o filme nesta noite, principalmente pelo fato de termos a presença do diretor Cláudio Assis. Pedimos desculpas aos presentes e também ao Cláudio", explicou a coordenadora. Compreensivo, Cláudio Assis também lamentou o incidente. "A gente lamenta, mas não adianta ficar bravo. Se ficar bravo adiantasse, eu até ficaria", brincou o diretor. Uma nova data para o lançamento de 'Febre do Rato' em Araçuaí será marcada nos próximos dias A Febre do Rato quer provocar polêmica, diz jornal paulista Cláudio Assis estava anteontem dia 21 de junho em Florianópolis, promovendo o lançamento de Febre do Rato. Foi lá que ouviu de um admirador local - "Tu diz que não é gay (na verdade, a palavra era mais forte), mas tem sempre um em teus filmes." Sim, e heteros, e homens e mulheres, e brancos, e negros, e mamelucos, disse Assis. Cláudio Assis faz cinema pela tolerância, contra o preconceito. A Febre é sobre poeta que cria uma comunidade de iguais, onde rola sexo, drogas e álcool. O filme faz a apologia da vida livre e desregrada. Evoca Dioniso, o cinema marginal dos anos 1970 e o teatro bacante de Zé Celso Martinez Corrêa. É um filme na contracorrente do cinema brasileiro atual. Seus palavrões não têm nada a ver com E Aí, Comeu?, que também estreia hoje e é uma grande aposta de mercado, com cerca de 550 cópias. O lançamento de Febre do Rato é muito menor, mas tamanho, no caso, não é documento. Você pode preferir o filme de Cláudio Assis - crítico de respeito prefere -, mas isso não significa que tenha de desprezar o olhar de Felipe Joffily sobre a infantilidade de Bruno Mazzeo e seus amigos de boteco. Febre do Rato é o melhor dos três longas de Cláudio Assis. Como diretor, como ?autor?, ele só foi crescendo - Amarelo Manga, Baixio das Bestas, Febre do Rato. Por não ter meias medidas, Claudião, como é chamado, carrega várias etiquetas - transgressor, machista. Transgressor, ele é, machista, não se crê. E já houve quem o chamasse de moralista às avessas. "É o c...", ele dispara. "A sociedade está muito careta", avalia. Como não se enquadra nos modelos palatáveis de comportamento nem de cinema de mercado, desconcerta - no mínimo. As informações são do jornal O Estado de São Paulo,Via Gazeta de Araçuaí
Voltar as notícias