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Comercinho: Copanor não fornece água mas cobra de consumidores

16 de Jan de 2025 | 10:00h

Comercinho: Copanor não fornece água mas cobra de consumidores Segundo os moradores, caminhões-pipa contratados pela COPANOR não estão dando conta de abastecer toda a cidade. Além disso, há cobrança pelo fornecimento de água no caminhão-pipa. G1 Segundo moradores, em todos os bairros de Comercinho, no Vale do Jequitinhonha, o fornecimento de água está comprometido. E a situação seria mais grave para quem mora na parte alta da cidade, como dona Terezinha Franca, do bairro Cruzeiro. Ela abre todas as torneiras da cozinha, mas não pinga uma gota. Água, só comprando. No terreno da casa de dona Florípes Dutra de Lima, zona rural de Comercinho, havia uma horta onde ela mesmo plantava de tudo. Água?! Ela tem, só que não é mais tratada. A falta d'água em Comercinho obriga muitos moradores mudarem a rotina. Eles caminham por quase um quilômetro, enfrentam poeira, calor, até chegar em uma nascente para lavar roupas. E do lado, o córrego de areia, ou o que sobrou dele. É o que dona Elizabete Gomes tem feito há quase três meses. Ela leva, pelos menos, 200 peças de roupa para lavar na nascente todos os dias. A água que chega na casa da dona Florípes, sai de um córrego. Os moradores dizem que o esgoto é despejado em um leito. Eles encaminharam ofícios à Fundação Estadual do Meio Ambiente e ao Ministério Público comunicando a situação. O problema já dura cerca de oito meses, segundo os moradores. Transtorno que mobilizou parte dos oito mil habitantes. Na Câmara Municipal foi realizada uma audiência pública com a participação de representantes da prefeitura, comunidade e um Promotor de Justiça de Medina, cidade a 40 quilômetros de Comercinho. Todos queriam uma explicação da Copanor, companhia responsável pelo fornecimento de água no município. O promotor não quis gravar entrevista. Após a audiência, alguns moradores foram para as ruas protestar. Com faixas e baldes na cabeça, pararam em frente à sede da Copanor e mostraram as contas de água que não param de chegar. A do mês de julho, chegou no valor de quase R$90. Ninguém na Copanor estava autorizado a falar sobre o assunto. Um funcionário tentou explicar porque a água não estaria chegando a alguns lugares. FONTE:PORTAL G1,Via Blog do Banu


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