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Morre aos 96 anos, Rondon Pacheco, o governador que eletrificou o Vale do Jequitinhonha
08 de Jan de 2024 | 10:00hNo inicio da década de 70, Rondon Pacheco visitou Araçuai, no Vale do Jequitinhonha, e recebeu no Colégio Nazareth uma faixa de lideranças pedindo para retirar a região da escuridão. Voltou dois anos depois para inaugurar a primeira fase da eletrificação do Vale.
Foto: Divulgação
Por 18 dias, Rondon esteve internado em um hospital particular de Uberlândia para tratamento de uma pneumonia grave
O ex-governador de Minas Gerais Rodon Pacheco morreu na manhã desta segunda-feira, 4 de julho/2016, em sua cidade natal, Uberlândia, na região do Triângulo, onde morava. O corpo dele deve ser velado no Palácio dos Leões naquela cidade. O político tinha 96 anos e morreu em casa.
Trajetória
Fonte: O Tempo/G-1
Advogado, iniciou sua vida política sendo eleito deputado Estadual no ano de 1947. Foi autor da emenda que permitiu a aprovação do projeto que criou a assistência social destinada ao fomento agrícola, defendeu teses favoráveis ao cooperativismo e contra a intervenção estatal. Durante o governo de João Goulart, aliou-se aos movimentos conservadores que apoiaram a deposição do atual presidente.
Como deputado federal procurou desenvolver a região do Triângulo Mineiro e em especial em Uberlândia. Conseguiu autorização para a criação da Escola de Engenharia de Uberlândia e acompanhou o processo de regulamentação das Faculdades de Direito e de Filosofia. No início da década de 70,
Rondon foi indicado pelo próprio presidente da República e foi eleito governador de Minas pela Assembléia Legislativa em 1971. Em sua gestão, deu forte ênfase ao empreendedorismo e a criação de institutos que fomentassem o crescimento econômico em Minas Gerais, entre eles, a eletrificação do Vale do Jequitinhonha.
O político mineiro liderou a União Democrática Nacional (UDN) de 1959 a 1961, partido pelo qual auxiliou na fundação junto ao amigo e político Pedro Aleixo. Foi Secretário do Interior e Justiça de Minas Gerais, ministro-chefe da Casa Civil no governo do presidente Costa e Silva e governador entre 1971 e 1975 após indicação de Emílio Médici, presidente da República na época. Em 1992, foi eleito membro do Conselho Superior da Associação Comercial do Rio de Janeiro onde ficou morando.
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