Um incêndio destruiu uma residência na rua Pernambuco, no bairro Maria da Glória, na noite de sábado (28/05/16), para a madrugada de domingo,29 de maio,em Coronel Murta, Vale do Jequitinhonha (MG).   A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar por volta da meia-noite. De acordo com vizinhos, o incêndio só foi controlado por volta das 3 horas da manhã deste domingo.   O fogo destruiu parte do telhado da  casa de alvenaria, com 5 cômodos. Os móveis, documentos e outros pertences pessoais do casal que morava no local também foram destruídos. Não houve feridos.       O proprietário da casa, o garimpeiro Geraldo Oliveira Costa, 53 anos, afirma que  o incêndio pode ter sido criminoso. “ Quem fez esta maldade, pulou o portão de madeira dos fundos, soltou o cachorro, arrombou a porta da cozinha, e colocou fogo primeiro em um dos quartos e depois na sala. Em seguida, saiu pelo mesmo local que entrou”, contou o garimpeiro.   No momento do incêndio ele participava de uma festa em  família, fora da casa. Ele foi informado por um sobrinho, por volta das 23h:30 que o imóvel estava pegando fogo.   Populares informaram que não viram pessoas conhecidas,  momentos antes do fato, no local do incêndio.   “ Não tenho inimigos, não devo e não tenho rixa com ninguém. Nem eu, nem minha esposa”, afirma Geraldo Oliveira.       Poucas coisas restaram em meio aos escombros.   “Era fogo para todos os lados. A primeira coisa que fiz foi desligar o padrão de energia. Retiramos a geladeira, o botijão e o fogão. O restante não foi possível salvar”, disse Pedro Henrique Batista, 22 anos, sobrinho do casal.     A ação rápida de vizinhos impediu uma tragédia maior.   “ Em meio a tudo isso, encontrei uma Biblia que não foi atingida. Até a imagem de Nossa Senhora Aparecida que ficava na parede da sala, foi queimada”, lamentou o garimpeiro.   Desolado ele disse que vai seguir em frente e restaurar a casa com ajuda de “Deus e dos amigos”, finalizou Geraldo Oliveira.   A motivação e autoria do crime ainda são desconhecidas. A Polícia Civil vai investigar o caso.   Sérgio Vasconcelos Repórter

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