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Vida da artesã Zefa, que vive em Araçuai,chega aos palcos
06 de Jan de 2025 | 10:00hVida da artesã Zefa, que vive em Araçuai,chega aos palcos O nordeste da seca braba, dos milagres de Padre Cícero e de Antônio Conselheiro; da viola, da sanfona e das lembranças do retirante ganham o palco do teatro no espetáculo ‘O Evangelho Segundo Dona Zefa’. Com texto e direção de Zeca Ligiéro, a peça conta as histórias vivenciadas pela contadora de histórias, ceramista e escultora em madeira Josefa Alves dos Reis. Ligiéro reinventa Dona Zefa nos palcos a partir de uma pesquisa desenvolvida ao longo de cinco anos e mais de 20 horas de gravações de vídeo na cidade de Araçuaí, Minas Gerais. Em cena, a pesquisadora e atriz Marise Nogueira é acompanhada dos músicos Rachel Araújo e Chiquinho Rota, que assina a direção musical. Edu Krieger compôs a trilha original do espetáculo. Seca, fome, trabalho, família, universo feminino e religião são alguns dos temas recorrentes nos causos de Dona Zefa. “Dona Zefa nos leva à uma época distante, mas ainda presente em muitas comunidades. Há história viva em sua fala, e é o conteúdo desta que importa”, destaca Ligiéro. Ele dirige a atriz Marise Nogueira neste espetáculo, responsável pela criação das máscaras que são parte da caracterização da personagem. O espetáculo foi montado com recursos do Fundo de Apoio ao Teatro (Fate) da Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro; e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Departamento de Extensão e Cultura da UNIRIO. ESPETÁCULO SOMENTE DIA 21 DE JULHO-2012, SÁBADO, ÀS 20:30 H, NO CENTRO CULTURAL LUZ DA LUA... RESERVA DE INGRESSOS PELOS TELEFONES: 3731-4662 , 9911-7611, E 99284721. INGRESSOS A PRESSOS POPULARES- 20,00 (VINTE REAIS) PORTARIA ANTECIPADO- 12,00 ESTUDANTE- 10,00 Quem é Zefa Josefa Alves dos Reis, nascida em 7 de agosto de 1925, mais conhecida como Dona Zefa, rezadeira, contadora de histórias e escultora aposentada, é uma das figuras mais amáveis e interessantes de Araçuaí. Há muito alguém não me cativava tanto quanto esta senhora com mente fértil. Nasceu Sergipana do polígono das secas e foi para Serra dos Aimorés com toda sua família. Contou que seus avós eram fazendeiros ricos e que seu pai teve que vender as terras da família por causa de uma seca prolongada por mais de três anos. Nascida em uma família grande: eram oito moças (incluindo ela), dois rapazes, o pai e a mãe. A família também viveu nas localidades de Lençóis e Bananeira . Entretanto, ela, depois de muitos anos por esse Brasil afora, resolveu instalar-se em Araçuaí. FONTE:LUZ DA LUA ,Via Gazeta de Araçuaí
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